terça-feira, 31 de março de 2009

Odisseia

Com a deslocação temporária do Buggatti para Andorra, três indivíduos sentiram necessidade intrínseca de uma migração de acompanhamento.

Quando falo em Buggatti, obviamente os leitores depreendem que esteja a referir-me a indivíduos com idade inferior a 16 anos, mas é com surpresa também da minha parte que os 3 nomes são os de Manel Pratas, João Costa e Ricardo Oliveira (Miki).

Foi-me enviado o relatório da primeira noite, que será abaixo publicado:

Costa: Depois de um exaustivo estudo de nomes, hi5's e número de quartos nos quais iam ficar, João Costa, perito em esquemas de camadas jovens escolheu o seu quarteto ideal. Um imprevisto afastou uma das raparigas do quarto e apenas conseguiu safar as outras 3...

Miki: Depois de uns tempos desaparecido, regressa o Furacão da Solum; Apesar da maior parte dos acontecimentos serem secretos, diz-se que já na camionete havia scores variados para este antigo talento, uma estrela sénior que volta a brilhar nas camadas jovens.

Manel: O homem que gosta deste ambiente, com mais orgulho em sentir-se adorado do que propriamente em fazer alguma coisa, dedicou os dois meses que antecederam a viagem a aparições no Buggatti, que nunca revelassem demasiada proximidade e confiança a ninguém, de forma a que todas as 5 raparigas com quem esteve na primeira noite se sentiram de forma especial, sendo que tudo foi feito com todas na mesma pista de dança. Um entendido no campo, voltando aos seus já conhecidos jogos de charme.


Esperamos com impaciência mais notícias desta assustadora Odisseia, a que estes três bravos homens se propuseram.

Cumprimentos,


Henrique Prata

sexta-feira, 20 de março de 2009

Sentado ao Sol

Tudo é calmo visto daqui. A desordem e a agitação que povoam a cidade descem, e ficam, com passividade a ver o rio passar.
A ligeira brisa que invade a esplanada serve para dar descanso ao calor com que o sol nos brilha, já com o vigor e clareza de quem pensa que é Verão, não ficando o cenário completo sem a referência à colina que ergue delicadamente Santa Clara do outro lado.

O murmurar das pessoas mistura-se com o grasnar das aves, e entre conversas, estudo ou sorrisos, todos parecem não querer saber; todos parecem ter abandonado as suas preocupações para aquele encontro de Sexta-feira à tarde.

Passa "O Basófias", na triste companhia da sua outrora imprevisível solidão, e a cidade pára. Não, não parou. Eu parei, mas a cidade passou, continuou... Com ela se começou a ir o Sol, convidando os presentes a abandonar na sua companhia o local, ostentando claramente a sua importância para os outros.

"O tempo que gostas de perder não é tempo perdido." Bertrand Russell

Uma tarde bem passada nas docas, que é com o tempo que tem estado um bom refúgio em Coimbra. Também finalmente se quebra o interregno de mais de um mês sem um texto no blog; gostava que se fosse ganhando inspiração para escrever umas coisas, ou coragem para publicar outras, daí este post.

Cumprimentos,

Henrique Prata