segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Um texto

É-me dito algumas vezes que o nosso blog se está a tornar num blog fraco por não abordar temas "sérios" ou "com interesse".
Com base nisso, e já depois de ter sido injustamente eleito através de uma votação duvidosa relativa ao post anterior, pensei que poderia escrever acerca de um assunto actual.

Surgem aqui várias opções: a economia, a política, música, ou até mesmo um comentário acerca de algum bom filme, daqueles que têm andado no cinema....
Aí me apercebo de que o combinado aquando a concordância do registo e abertura deste blog foi, "escrever aquilo que nos apetecer" e é isso que vou passar a fazer. Não escreverei melhor sobre nenhum dos temas "sérios" do que qualquer crítico de qualquer jornal, em relação a esses, o máximo que posso fazer é dar a minha opinião pessoal; para além disso, quando escrevo no blog, o meu objetivo não é massacrar com os assuntos quotidianos quem por aqui passa, mas sim dar a quem gosta de ler textos sem fundamento absolutamente nenhum, e com um conteúdo raramente mais interessante do que nada, 5minutos de tranquilidade para o resto do dia.

Assuntos que me tenham preocupado esta semana? Se não me engano estive em 4/5 missas por razões que não me agradaram, (de nenhuma das vezes por casamentos ou baptizados claro está); A minha semana de férias está a acabar; perdi o jogo do fim de semana; por fim, o caderno que me acompanhou ao longo dos últimos dois meses e no qual escrevia quase diariamente sofreu um incidente que envolveu a certo ponto uma máquina de lavar, tornando todos os textos irrecuperáveis.

Não penso ter nenhum assunto mais sério do qual me apeteça falar...

Deixo caminho aberto para um post sentimentalista do Manel, para um post auto-descritivo do Ricardo, ou até mesmo para um post repleto do vazio com o qual o Fagulha tão bem tem tratado o blog a que se juntou.

Cumprimentos,

Henrique Prata

12 comentários:

Anónimo disse...

"para um post auto-descritivo do Ricardo" este 'cachopo-esquemas' tem pinta haha

Anónimo disse...

é incrivel a realidade de que cada vez mais elementos jovens do sexo maculino se fazem acompanhar de cadernos e escrevem textos profundos, até diários... ou textos-relato.

Anónimo disse...

queres ir à ópera?

Anónimo disse...

concordo com o segundo comentario.é realmente incrivel....e assustador

Anónimo disse...

Sim, um berdadeiro macho tem de andar é de mão nos tomates, cuspir para o chão e bater na mulher... Têm razão vocês...

Anónimo disse...

sem querer parecer "politicamente correcta", não considero de todo assustador. afinal, escrever nao passa de uma actividade lúdica e bastante relaxante para alguns. o que altera na personalidade de um homem o facto de gostar de escrever, e portanto, fazê-lo? Porque razão considerar a escrita comum no sexo feminino e "assustadora" no sexo masculino?
Na minha opiniao, dá mostras de personalidade, e muitas vezes sinais de cultura, a qual é necessária minimamente para escrever. E o que vale um homem culto? Muito mesmo.
Onde está a luta das mulheres pela igualdade, que já dura um bom bocado? Está na colocação de novos preconceitos em relação ao sexo oposto?
(p.s. Acrescento que a um homem culto não deve faltar um enorme nivel de masculinidade, personalidade extremamente forte, ajudando uma certa capacidade de persuasão e claro, sem grandes rodeios, uma boa cara e um bom corpo)

Anónimo disse...

É incrível como um simples post de "nada" consegue ter tanta notoriedade ao ser tão bem escrito!
Muitos parabéns pelo empenho e, como disse o Ricardo Lozano, este é mesmo um "fantástico blogue que tanto faltava à sociedade Conimbricense".
Grande Abraço

Anónimo disse...

um BEIJO para a politicamente correcta. Que nível de comentário. Resta me dizer que encaixo na tua descrição. Se quisesses ir brevemente tomar um galão ou eventualmente uma meia de leite comigo... Seria maravilhoso.
Espero uma resposta telepática ou um olhar desarmante hoje.

(pagamos a meias, os tempos assim o ditam)

Ludwig van B.

Anónimo disse...

onde te posso encontrar, para te "atirar" esse olhar desarmante, com um toque de malícia na minha inocente expressão?
espero uma resposta, também...

fá (ou "politicamente correcta")

Anónimo disse...

óptimo óptimo, é um homem que me encosta impetuosamente à parede, enquanto me recita um dos seus poemas mais íntimos.

Anónimo disse...

é moda assinar como anónimo?

Anónimo disse...

fá és a fáfá de Belem?

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