sexta-feira, 20 de março de 2009

Sentado ao Sol

Tudo é calmo visto daqui. A desordem e a agitação que povoam a cidade descem, e ficam, com passividade a ver o rio passar.
A ligeira brisa que invade a esplanada serve para dar descanso ao calor com que o sol nos brilha, já com o vigor e clareza de quem pensa que é Verão, não ficando o cenário completo sem a referência à colina que ergue delicadamente Santa Clara do outro lado.

O murmurar das pessoas mistura-se com o grasnar das aves, e entre conversas, estudo ou sorrisos, todos parecem não querer saber; todos parecem ter abandonado as suas preocupações para aquele encontro de Sexta-feira à tarde.

Passa "O Basófias", na triste companhia da sua outrora imprevisível solidão, e a cidade pára. Não, não parou. Eu parei, mas a cidade passou, continuou... Com ela se começou a ir o Sol, convidando os presentes a abandonar na sua companhia o local, ostentando claramente a sua importância para os outros.

"O tempo que gostas de perder não é tempo perdido." Bertrand Russell

Uma tarde bem passada nas docas, que é com o tempo que tem estado um bom refúgio em Coimbra. Também finalmente se quebra o interregno de mais de um mês sem um texto no blog; gostava que se fosse ganhando inspiração para escrever umas coisas, ou coragem para publicar outras, daí este post.

Cumprimentos,

Henrique Prata

1 comentário:

Anónimo disse...

que texto mais gay. o grasnar das aves....TROLL

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